Nesta segunda-feira, duas crianças reconheceram a mansão de um médico supeito de integrar uma rede de pedofila na cidade de Catanduva, interior de São Paulo. O grupo teria molestado crianças na residência, filmando e fotografando os abusos. Segundo a Polícia Civil, pelo menos 24 crianças sofreram algum tipo de violência sexual. Além da mansão, o pai de uma das vítimas informou que a criança reconheceu uma outra casa mais simples na mesma rua da mansão.
Na tarde desta segunda-feira, o presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), se reúniu com a juíza Sueli Juarez Alonzo, da Vara da Infância e da Juventude, responsável pelo caso. Ele também tem um encontro programado com representantes do Ministério Público e com as mães das vítimas, que alegam irregularidades na condução dos inquéritos policiais.
O objetivo da visita foi identificar como estão as investigações. Malta se mostrou solidário a um grupo de mães que dizem que seus filhos foram vítimas de pedófilos. Assim que chegou, antes mesmo de entrar na sala da juíza, o senador pediu um levantamento das famílias que necessitam de assistência.
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